quinta-feira, 14 de novembro de 2013

13 de Novembro

É claro que eu seria do contra né?! Eu to acostumada a sempre ser uma das primeiras a te desejar feliz aniversário da forma mais fofuxa que posso ( lembrando que mesmo assim te liguei, porque não resisti), mas dessa vez quis fazer diferente, quero fazer valer os últimos minutinhos do seu dia... Vamos la! 

Que você continue sendo essa COISA-TÃO-GRANDIOSA-QUE-NÃO-SEI-NOMEAR, que me conquistou! Essa bitch que me ajudou tanto a crescer... e em quem eu muito já me espelhei.
Você foi uma espécie de irmã mais velha que eu nunca tive. Alguém que eu não queria decepcionar, alguém que eu sempre quis que tivesse orgulho de mim, e ainda quero. Você me deu um amor puro, e foi recíproco desde o começo. E é o mesmo amor até hoje.
Você compartilhou comigo a sua vida, e eu te devolvia da mesma forma...
Olhando pra trás, é nítido pra mim, em cada momento da nossa amizade, que eu sempre te amei, e nunca tive raiva de você, nem por um minuto sequer... nem quando você ficava resmungona por estar cansada e estressada, nem quando tinha seus momentos de silêncio... nem quando enchia meu saco cantando desafinada ou falando, irritantemente, sem parar!
Te amei quando você me mostrava seus desenhos empolgada, te amei quando me mostrava o caderno com exercícios de hidrostática, animada com o cursinho... te amei quando se decepcionou por não conseguir bem o que queria e te amei mais ainda quando percebeu que também poderia amar o que a vida te ofereceu. Te amei quando cantou creep igual uma taquara rachada até dormir... quando me procurou triste porque bebeu um pouco alem e fez merda, e jogou o celular no boeiro ( kkkkkkk eu nunca vou esquecer isso).
Eu te amava a cada e-mail que a gente trocava, uma se preocupando com a vida da outra, sem deixar de dizer bom dia um dia sequer, sem deixar de ouvir a dor e a alegria uma da outra. Te amava ouvindo fascinada sobre seus exoterismos, que me cheiravam mais a uma loucura que também vivia em mim.

"De todos os loucos do mundo eu quis você
Porque eu tava cansada de ser louca assim sozinha
De todos os loucos do mundo eu quis você
Porque a sua loucura parece um pouco com a minha".

Te amava quando montava os sorvetes mais bonitinhos, quando tomava café com água fria e muita açúcar... quando vinha me contar excitadíssima sobre um novo livro, ou sobre uma nova coreografia que estava aprendendo...
Apesar de me irritar muuuito, também te amava quando virava pro lado e começava a babar nos primeiros 5 minutos de algum filme que a gente ia assistir junta.
Enfim, te amei em todas as lembranças que consigo ter... que são muitas!
E eu nos vejo hoje, e vejo o quanto te amo ainda.
Pra sempre.
Você é uma IRMÃE!
Cuida de mim, e eu cuido de você! Sou seu esquilinho e você é meu patrickinho babão!
Eu e você!
Vou estar com você pra tudo, não importa a correria cotidiana, não importa a distância... precisou eu estou aqui!
Nesse aniversário eu só preciso te desejar saúde, porque você é forte pra conquistar o seu sucesso, e é pura pra ter amor aonde quer que vá!
Eu queria poder estar com você e te dar um mega abraço de esquilo do mar, e usar aquela frase com "anguzinho" pra gente rir... mas a gente comemora assim que for possível!

PARABÉÉÉÉNS PATRICKÃO! TUDO DE MELHOR QUE A VIDA POSSA TE OFERECER!

Beijos do seu esquilinho preferido 

Ps1: escolhe logo seu livro por favor porque eu preciso comprar pra chegar logo.
Ps2: fala que o parabéns da Julia é mais bonito agora 

Ps3: desconsidere os erros de pontuação e gramática... me dê licença poética. Veio tudo do coração.

Com amor, Liz.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

No trust

Se pudesses ver sua aura sentiria as sensações variadas que sinto quando a vejo. As cores que a rodeiam parecem dançar ao som da mais linda melodia, num compasso que me envolve de todas as formas possíveis. De cores fortes, mas também há a falta delas, quando se entra em estado de paz. Mas não é só calmaria de que ela vive, o negro a rodeia de tempos em tempos, delineando o seu mistério, que me entrelaça cada vez mais. Aura àquela de que já passou por muita coisa, mas que mesmo assim não se deixou abalar, fortalecendo-a. Há quem não acredite nessas sensações que digo quando a vejo, uma mistura de amor doce, confiança e respeito. Tudo nela está ali por algum motivo, envolto de algum mistério ou mágica, sei lá. Inúmeros aspectos que percebo nela me fazem querer ficar observando-a por horas, às vezes até me perco imaginando todo um envolvimento, e quando percebo estava somente na minha cabeça, porém acontece de forma tão clara e singular que me arranca suspiros como se houvesse acontecido de verdade. Ah! Aquela menina... Doce e meiga, mas ao mesmo tempo esperta e corajosa. De alta sensibilidade para com a natureza, porém altamente racional para com aqueles de sua espécie. Sabe que nesse mundo, que percebeu estar de cabeça para baixo, não se deve depositar confiança de imediato sem antes conhecer bem o carácter e a índole de cada um que se aproxime, tem um quê de manter os outros à distância, preferindo em muitos casos somente a presença de livros. Muito esperta de sua parte, mas nem sempre fora assim, o aprendizado veio com experiências fortes de desencantos daqueles que amava e julgava receber tal amor em troca. Em sua aura posso ver as cicatrizes deixadas por tais enganos de uma alma que um dia fora limpinha, clarinha. E agora é um turbilhão de emoções fortes que eu me deparo e vibro ao reparar, me contendo em ir logo curar suas cicatrizes, fonte de amargura e tristezas, que tocam profundamente o meu ser...


-Por Thamara Venâncio.

domingo, 1 de setembro de 2013

É isso aí...

Voltei a escrever. Voltei porque não há mais amor, nem vida corrida, nem maior distração. Aliás, correria até que há, muita, mas ocupação maior que o amor propicia à nossa mente, impossível, e isso hoje não há, não mais.
Quando estamos amando, passamos um precioso tempo recordando o que se viveu e até mesmo fazendo algumas modificações imaginárias na cena já vivida, o que muitos chamariam de acreditar nas próprias mentiras, mas eu chamo de se iludir pela inexistente perfeição daquilo que já foi vivido. E quando não estamos pensando no que se viveu, estamos pensando na tal pessoa no geral, e se ela não nos procura uma dia ou algumas horas, aí então que a mente não pára. De pensamentos de preocupação, zelo, dor á ódio, tudo se passa pela cabeça ao sentir essa curta rejeição.
Há um ano eu não escrevo nada por aqui. Logo eu, que costumava passar o tempo todo refletindo sobre o mundo, sobre as pessoas, sobre o amor e imaginando maneiras de descrevê-los por aqui, não superficialmente ou com suas características totalmente perceptíveis, mas sim por dentro, que ainda é a parte que mais me interessa em algo ou alguém. Pra mim vem sempre a dúvida do que se passa por dentro, do que o outro pensou do que ele sentiu e neuras do tipo “Será que ele não pensa, não sente, não percebe ou só faz isso tudo sem nem mesmo saber que é algo que realmente me importo ? ’’
Voltei a escrever porque assim organizo melhor meus pensamentos, minhas neuras, meus traumas, minhas dores existenciais - que ultimamente têm sido tantas - meus sentimentos, minhas ilusões. A vida tem sido um tanto difícil e guardar toda essa confusão dentro de mim tem doído um pouco, por dentro, por fora, por todo o meu ser. Será que a vida segue um roteiro pré-determinado como todos dizem por aí? Porque se for, eu que adoro cinema e amante da crítica de tal, digo: que roteiro desgraçado esse meu? Sabe o que é ter o amor e perder? Amar e não ser amado? Procurar incansavelmente e só encontrar gente babaca por aí? Ou mesmo conviver a cada dia com gente que só quer te ver pelas costas, gente maldosa, sem escrúpulos, apenas ligada á futilidades? É, a vida não tem sido das melhores. A sorte me alcançou, mas logo fez questão de partir.

Acho que quem nasce com uma alma sensível como a minha, não nasceu mesmo pra ser feliz, afinal, o que seria da arte sem os textos, livros, pinturas, músicas, letras de quem nunca sofreu de verdade?


-Por Thalita Santos

domingo, 26 de maio de 2013

Hoje o dia amanheceu bonito, reparei. Talvez tenha amanhecido bonito em outros dias também, não sei. Há tempos que a sensibilidade me escapou, escorreu por entre os dedos, e se foi. Tinha por hábito reparar tudo que era simples, mas durante esse tempo que passou me recusei a aceitar tudo que me tocasse fundo, que me sensibilizasse de uma forma ou de outra. Talvez agora eu esteja aberta novamente, para novas experiências, desafios. Eu gosto de tentar, mergulhar fundo em mares desconhecidos. Nunca foi de a minha natureza viver escondida durante muito tempo, apenas o tempo suficiente para que eu me conserte, demora um pouco, porém o trabalho sempre fica pronto em algum momento. Eu tenho meus problemas, como todos, e sei como resolvê-los, porém, o que vejo por aí, é uma imensidão de pessoas quebradas, que não sabem e nem tentam se consertar. Seres humanos incapazes de se abrirem para conhecerem a si mesmos. Patéticos. Não conhecem nem a si mesmos, como ousariam conhecer o próximo? A alma é muita complexa para se desvendar facilmente, e é sempre bobagem achar que já se sabe o suficiente, pois ela está em constante mutação. Nós estamos em constante mutação. Talvez parar para pensar um pouco não faça mal a ninguém, não queira ser o que por aqui, eu tacho de patético. Perdão se estou sendo rígida demais, pois acho que todos deveriam ser um pouco consigo mesmos. É a evolução. E ninguém evolui parado. Eu só queria que as pessoas parassem de reclamar um pouco e agissem. Não há mal algum em correr atrás dos seus sonhos. E você pode fazê-lo, se simplesmente parar de sentir dó de si mesmo.


-Por Thamara Venâncio

sexta-feira, 22 de março de 2013

Partes que vão e que ficam ..

Uma parte ia, a outra permanecia. A que permanecia, se escondia. A que ia, nunca mais era vista. A que permanecia sentia muito, pela outra parte ter partido. Ela sentia falta, medo, frio. Aquela parte aprendeu com seus erros, ela aprendeu, a nunca mais deixar ninguém entrar. Ela aprendeu, que por mais lindo que possa ser estar junto, não vale a pena, pois não valeu ver a outra parte ir embora, e ficar aqui sozinha, escondida, com medo, frio, e muita saudade.
As partes que vão, não voltam, aprendeu ela.


-Por Thamara Venâncio

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Não fosse isso e era menos. Não fosse tanto e era quase.

Sabe, tem sido vazio essa espera, que eu não esperaria nem se estivesse esperando. Mas ainda espero, por mais que teime em dizer pra mim mesma que não, pois meu orgulho não deixa. Dá uma vontade de ser mais aberta e poder dizer tudo que eu sinto sem ter medo de perder o pouco que ainda tenho. É isso, não é nem orgulho, é medo. Medo de dizer tudo que passa na minha cabeça e você se assustar e ir embora, assim como tantos outros. Parece até que eu já aprendi a sofrer apenas quando quero. E se torna sufocante essa espera, a troca de poucas palavras, o choro entalado, querendo sair, mas não deixo. Pois bem sei que isso é uma coisa que dá e passa. Porque se tiver que acabar  por aqui mesmo, que seja, é sempre assim. As coisas acabam, ficamos um tempo mal, e depois só resta aquele vazio, pra logo iludirmos novamente, como um ciclo que nunca acaba. Pois bem sei que sou daquelas que me despedaço para nunca machucar alguém. Sabe, eu sempre pensei que não precisava ser sempre assim, sempre me esforcei pra entender porque as pessoas simplesmente não se dão bem, há sempre algo no caminho, atrapalhando, impedindo, a distância talvez. Há algo que não deixa ser, as pessoas não se deixam ser. Me deixa ser? Em troca eu seja.......



-Por Thamara Venâncio

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

New year ..

Não ando me importando com nada que eu possa controlar, não ando fazendo projetos pensando no futuro,  ando apenas procurando seguir uma direção que nem sei se existe, tentando acolher o certo e deixando de lado coisas mesquinhas e fúteis. Percebi que não preciso de muito para ser feliz, talvez só um tempo frio, cachecol e chocolate-quente. Sabendo que pouco posso ter dessa vida, sigo em busca do sucesso da realização interior, aquela que julguei ser a mais importante pra mim no momento. Respiro às vezes porque tenho que fazê-lo, muitas vezes a vontade é desabar, e acontece. Entendi que não preciso ser feliz o tempo todo, que não preciso estar sempre com um sorriso no rosto e o olhar brilhante, e que às vezes cairei em desespero e tenho que dizer para mim que ficará tudo ok. Senti na pele que não há como exigir um amor infinito de ninguém, pois não existe, mas é preciso amar o momento até quando puder, e mais do que isso, é preciso dedicação, e não há como exigi-la se você não se dá o respeito. Aprendi que os conceitos e sentimentos vão nos guiar por toda vida, e é importante estar atento a eles. E finalmente fico contente em não precisar me controlar para ser qualquer coisa que eu não seja, pois não vou, eu sou o que sou, mudarei com o tempo, mas nunca deixarei minha essência de lado. E que venha mais um ano. Que Deus continue me abençoando. Assim seja.




-Por Thamara Venâncio.