segunda-feira, 19 de abril de 2010




"Menina que não se presava nem um pouco.Acabou por fim sozinha.Contava apenas com um anjo da guarda que se mostrava de quando em vez, era ela quem se escondia, situação trocada, totalmente invertida.Ela via seu anjo, mas ele nunca a via; tal acontecimento absurdo - ele o dizia.Guardava um nome em uma estrela, aquela mais próxima da lua quando é cheia.Acreditava que borboletas eram pétalas que voavam, e que lágrimas aliviavam a estiagem, quando tudo já estava seco por demais lá dentro.Tomava banho de chuva quando esta caía abundante, achava tudo da natureza uma maravilha.Colocava em papéis rabiscos de desenhos de tudo o que via e gostava, ou que as vezes presenciara e não gostara nem um pouco.Se não relacionava muito com as pessoas é porque não a encantava, era preciso encanto para florir, e pessoas que não o tinha, não poderiam nunca chegar aos seus pés.Era preciso ser flor."


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