quarta-feira, 28 de abril de 2010

"Ela sabia que havia chegado a hora da partida.Chega-se em uma etapa da vida em que tudo Acaba.Pode-se durar tempo demais ou tempo de menos, mas um dia sempre acaba.Acaba o perfume que tanto gosta, acaba o filme que em algumas horas te deu esperança, acaba também a esperança, acaba a fé.Até a fé, que muitos dizem ser inabalável ..  mas ser inabalável e não ser inacabável, este último é inexistente.Por isso a fé acaba se acabando.O que mais se acaba é aquele fogo que se sente por alguém, este se acaba de tempos em tempos, acaba também o seu olhar de alegria, e junto acabam-se as lágrimas.Pois um dia elas haverão de secar.E quando este dia chegar acaba-se você.


Ela sabia que sua hora havia chegado, suas lágrimas não escorriam mais .. Nem uma gota sequer."



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terça-feira, 27 de abril de 2010

segunda-feira, 26 de abril de 2010



"Como eu desejo que você pudesse ver o potencial, o potencial de nós dois. É como um livro elegantemente encadernado, mas em uma língua que você ainda não pode ler, ainda não."



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"Minhas vacilações são sempre errantes, não sei dialogar sem entrar em discursão, não sei me mostrar perfeita o tempo todo.Procuro sempre me manter afastada das coisas que não me acrescentam em nada.Busco serenidade nas coisas mais simples da vida, não quero muito, mas também não quero o pouco.Quero meus livros, meu chocolate quente, meus 'amigos' de estimação e quero uma janela totalmente escancarada com uma vista linda.O céu todo estrelado, a lua, as nuvens ... Avistando minha estrela favorita para mim está ok! .. Afinal o meu querer pouco acaba sendo muito."




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"Não existe um acordo entre os meus pensamentos, então prefiro afasta-los. Impossível, no momento.
Quem pode dizer concretamente que o impossível não existe? É apenas uma questão de tentativas, lutar ou simplesmente deixar...
Se estiverem ao meu redor ao menos tentem me compreender, não preciso de teatros, apenas da realidade, independente se ela me ferir.
Eu quero és tu, não apenas teus braços.

Entretanto..."



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segunda-feira, 19 de abril de 2010




"Menina que não se presava nem um pouco.Acabou por fim sozinha.Contava apenas com um anjo da guarda que se mostrava de quando em vez, era ela quem se escondia, situação trocada, totalmente invertida.Ela via seu anjo, mas ele nunca a via; tal acontecimento absurdo - ele o dizia.Guardava um nome em uma estrela, aquela mais próxima da lua quando é cheia.Acreditava que borboletas eram pétalas que voavam, e que lágrimas aliviavam a estiagem, quando tudo já estava seco por demais lá dentro.Tomava banho de chuva quando esta caía abundante, achava tudo da natureza uma maravilha.Colocava em papéis rabiscos de desenhos de tudo o que via e gostava, ou que as vezes presenciara e não gostara nem um pouco.Se não relacionava muito com as pessoas é porque não a encantava, era preciso encanto para florir, e pessoas que não o tinha, não poderiam nunca chegar aos seus pés.Era preciso ser flor."


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